Pensericando (com açúcar, com afeto)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Amor..


O amor é a coisa mais estúpida que eu já ouvi falar. Ele mexe com a nossa cabeça, nos faz fazer besteiras. O amor nos coloca em segundo plano, pois o centro de tudo é a pessoa amada. O amor nos faz querer ser alguém melhor. O amor nos muda. O amor nos faz aderir à pessoa amada. O amor nos faz flutuar, mas depois nos joga no chão, nos chuta e dilacera nosso pobre coração. O amor é um exagero. O amor nos deixa cego. O amor nos faz acreditar que o mundo pode ser melhor.

O amor foi banalizado; hoje em dia todos amam e o amor é como um cristal; um tom de voz alterado é mais um vaso quebrado. As pessoas possuem centenas desses vasos. Amam num dia e no outro já nem lembram mais... As pessoas esqueceram o que é gostar verdadeiramente, perderam seus valores. As pessoas estão se expondo, se vulgarizando; estão mentindo para elas mesmas quando falam sobre sentimentos que na verdade nem existem. Quando dizem “amar” alguém que conheceu na “festinha de ontem”. Que amor é esse?

Ainda restam pessoas capazes e verdadeiras, que valorizam o sentimento que podemos chamar de “amor”, o verdadeiro amor. O amor que recebemos de nossos pais e que passamos para outras pessoas. O amor que nunca acaba; amor pra mais de anos, amor de amigos, amor de namorados, amor de família... Amor! Amor que aumenta. Amor que se transforma, amor que passa do coração para a alma... O amor que a gente tem!

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