Pensericando (com açúcar, com afeto)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

"Nosso amor é nossa cama, não empreste a ninguém, não"


Não me solicites que olvide, recuse ou renuncie-me a sentir tudo isso. Eu não irei. De jeito maneira. Não vou mais ambicionar pessoa alguma agora que encontrei quem alcança minhas virtudes, me faz faiscar e improvisa uma bela canção de amor. Uma balada com mariposas na barriga e interior saltitante.

Pronunciei adeus aos anoiteceres gélidos de solidão. Abiscoitamos um admirável costume de estar perto sem estar. Saiba que é isso que nos conserva, a nossa conivência nos fortalece a cada dia mais. Sou toda de olhares, palavras, sorrisos, afetos e ligações... Sou toda sua, sua e de mais ninguém. E você é meu. Eu te apresento num aspecto que sei que nenhuma outra senhora poderá possuir. Nem similar, quanto menos idêntico.

Justamente por isso guardo-te em calado. Nem todos podem saber do meu amor. Tu conheces o mau tom to alheio. Não há coisa alguma que possa nos resguardar, nosso amor é imaginado, é abstrato. Amor invisível aos olhos dos distantes. Permaneça, então, meramente mantendo-nos em mistério, pois o resto se ajusta.

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