Pensericando (com açúcar, com afeto)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Venha, garoto!


Garoto, eu te espero tanto.

Apetece-me residir em tua rua, garoto

Meus dias sem você são abatidos

Garoto, a espera é tão comprida

Apresento-te em minhas miragens

Garoto, sem mais patéticos fins,

Fique acolá, pertinho de mim

Garoto, teus apreciares são dengosos demais

Garoto, teus olhos me deixam desnuda

Ah, garoto!

Garoto, cada badalada parece uma ultravida, garoto

Não vejo o momento de esparramar no teu abraço

Debicar teus beijos, ganhar um dengo teu

Improvisar a ocasião e ir à valsa

Venha, garoto, venha!

Segrede em meus ouvidos teus bel-prazeres

Ah garoto, não pronuncie que não vem me ver

Garoto!...Eu te quero tanto

Um comentário:

  1. Vi teu comentário lá no meu mural, guria. E como curiosa que sou - essencial pra todo jornalista, a curiosidade - vim conferir o que tu escreves, se tinha mesmo alguma interferência de todo o meu sentimentalismo. Gostei, sabia? Tu tem sentimento, escreve com o coração. É muito do que anda faltando por aí, nos blogs que chegam até mim.
    E esse poema (posso assim chamar?) ficou ótimo, deu pra ver a tua vontade de reviravolta, de ação. Boa sorte, viu?
    Um beijo!

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