Eu caio na gargalhada, eu rio sozinha lembrando tudo que você me disse. Penetro no clima de suas expressões batidas. Penso em uma alegoria, característica de um chocarreiro e fantasio-te dessa forma. Curioso, entretanto tudo calha adequadamente em você.
Lanço risadas extraordinárias ao ver suas fotografias. Você ainda ajuíza que é o ponto médio da natureza masculina?
Querido, você já não está mais tão garantido?! O que houve? Você se incidiu na real? O seu planeta já não estava mais tão divertido? Para onde foi a princesinha de ralos cabelos loiros? A meu ver tudo ficou fora de órbita. As criadas descobriram que não eram as tais rainhas que você dizia ser? Você ficou sozinho nesse reino imundo ouvindo Mozart e tentando ter prazer sozinho? Por felicidade era sensato que um dia isso realmente aconteceria.
Espero que você se enforque com suas gravatas, lavadas e passadas delicadamente por sua mãe. A sua indiferença já não me tem mais importância, você conseguiu fazer minha cabeça. Lembra das minhas lágrimas? Todas têm o gosto do seu desprezo, todas as palavras ditas e vistas ainda me servem como um punhal. Queria estar equivocada sobre você, mas não estou. Não dessa vez. Hoje eu sei muito bem o tipo de pessoa que você é.
Às vezes me pego arrazoando você, sinto amargura de mim mesma, você assombra meus pensamentos. Você não obteve a atenção da platéia como queria, tampouco a minha. Adeus.
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