Pensericando (com açúcar, com afeto)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Amo-nos


Tu és tão moleque, tão inocente em teu estilo de apreciar, atuar, sorrir, contravir... Tão puro, não sabes coisa alguma que sucede enquanto a Terra revolve. Em contrapartida, tão sedutor, sabes das malicias para me conquistar, me envolver para bem junto de ti, me embriagar com tua fragrância e por fim manter-me na tua, unicamente na tua.

Tu sabes perfeitamente do que eu careço, do que eu desejo, da hora que eu aspiro e da forma que eu espero. Como?

Se tu me olhas, eu ganho o dia, se tu me entrelaças em teus braços, suspiro de desejo, amor, carinho, felicidade...

Por fim deparei com a alegria em um homem aprisionado. Prisioneiro de teus próprios erros, medos e receios. Idealizei uma formula mágica para anular toda a mandinga e improvisar um conto de fadas com um término belo (se é que há mesmo um fim).

Desde então duramos cá, nesse romance. Sem hora para revogar, sem mais temores, sem pesares ou amor antigo para deslembrar. Somente nós dois. Tu, eu.

Gosto da nossa vida, um pouco remota, com velhos costumes. Com a tua intimidação ao segurar minhas mãos quentes, teus beijos na testa e nossos antigos discos de vinil... Eu gosto, idolatro; amo!

Amo-nos. Amo a maneira que respiramos; que sorrimos; que trocamos olhares; que nos beijamos; que nos abraçamos... Amo o nosso apego, fidelidade e benevolência...

Amo te amar, amor.

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