Pensericando (com açúcar, com afeto)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A verdade ralada no rosto


Perdoe-me se algum dia permiti que você duvidasse do tanto que te amava. Amava. Hoje tenho certeza que esse sentimento pode ser conjugado no passado. Eu te amei muito.
Amei-te de um jeito único. Amei loucamente, desesperadamente. Amei-te tanto com medo de te perder, que me esqueci dos meus amigos, dos meus problemas e de mim mesma. Amei-te tanto que acabei ficando aprisionada em suas teias, seus jogos, seus vai vens. Amei tanto que cheguei a perceber que não era tão boa para você. Amei e fui paciente, sincera, compreensiva para entender seus problemas e viver ao seu lado como uma pessoa boa, que só te emana bons sentimentos. Confundi-me. Depois do tal “amor duradouro” veio a desilusão, a verdade foi jogada à tona e esfregada em minha face. Tive tanto medo de te machucar e te iludir que acabei me esquecendo de cuidar da única pessoa que realmente pode me fazer feliz e me entender. Eu mesma. 

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