Pensericando (com açúcar, com afeto)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A tua besteira e a tua maneira..


Não esperava que tal incidente pudesse trazer-me para tão perto de ti. Em meio uma multidão de pessoas, por que escolheu logo a mim? A mais complicada, a mais complexa... Logo a mais insegura?
Como pôde chegar assim, meio de leve, meio ousado, intenso, sem pedir licença e nem dar explicação? Como pôde seduzir-me com esse rosto de menino e esse gosto de pecado? Tu não tinhas o direito de pegar meu coração sem nem mesmo ter pedido. Você invadiu meu mundo, meus limites, meu tempo, meus princípios... O que me resta agora é teu amor, teu perfume em minha roupa, as borboletas que se formam em meu estômago lembrando-se de ti, a penalização por não ter o conhecido antes, a incerteza de poder ver-te novamente, a doce lembrança daquela noite. Daria a eternidade para viver um segundo a mais se quer contigo.

Junto com a primavera, você chegou dando cores ao meu mundo, com essa tua maneira contagiante, teu charme inigualável. O mel da tua boca e o beijo de beija-flor que tens. Tuas mãos, suaves escorregando pela minha cintura. Tua bochecha roçando meu pescoço. Teu toque sedutor e irresistível. Teus olhos me sorrindo discretos. Teu perfume sendo exalado pelas minhas narinas, fazendo meu coração pulsar mais rápido. Teus segredos de liquidificador. Tua espontaneidade, o modo que se acanha ao ficar perto dos meus amigos. Todos os olhares que me lança, ascendendo uma luz, um sentimento bom dentro do meu coração. A tua fala mansa. O teu jeito de encontrar abrigo entre tanta dúvida. Teu modo de me intimidar. Tua maneira de me fazer sentir mulher, uma mulher atraente e sensual. O teu costume de me deixar feito uma princesa, apaixonada pelo seu príncipe.

Bom, isso foi tudo que senti naquela noite de primavera. Desejei-te de uma maneira intensa, não quis ver-te partir. Entreguei-me em um beijo teu. Quis-te, e ainda quero-te a todo instante. Vou esperar-te, juro!

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