Pensericando (com açúcar, com afeto)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Faça-me sua mulher




Sei lá que é... Nem sei que versos eu uso para falar que é que foi para mim, que é que eu senti. É que já faz tanto tempo que eu não falo de você por aqui que até me perdi do tanto que o nosso amor é deleitoso.
Proferem que é difícil não lembrar o que nunca se esqueceu, mas quantas estações fazia que eu não sentia o mel da tua boca. Dá-me vontade de gritar aos quatro ventos: eu faço-me, faço-me, faço-me sua mulher!
Deslembrei-me do efeito colateral da interação dos nossos corpos. Tanto faz, sei que não é um equivoco entre grande amizade e se apaixonar. É que quando nossos lábios se emaranharam, eu tive um desejo desmedido de dizer: eu te amo... E quanto!
Amo-te mais que minhas forças, que minha obrigação de não te namorar loucamente e adentrar de cabeça; entregar-me a você.
O pior de tudo é que você sempre soube que eu era sua, no entanto ninguém poderia saber. E eu...? Eu sempre confiei que seu amor me era prometido sem urgências.
Foi tão natural pela nossa intimidade e tão misterioso pela nossa amizade que enquanto nossos corpos se tocavam, nossos corações de tão forte que batiam, confidenciavam segredos e entre sussurros, sorriam... Sei lá que é que estou experimentando, só posso dizer que é belo e infinito agora, só agora.
Amo meu amigo, amado, amante... 

Nenhum comentário:

Postar um comentário