Pensericando (com açúcar, com afeto)

domingo, 9 de janeiro de 2011

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Linda mulher de apenas dezesseis anos. Digna da malandragem toda aos seus pés, mil buquês de rosas, saudação das ondas do mar e tudo de mais precioso e magnífico que houver nessa vida.
Estranho como antes eu lhe conhecia tão bem. Aliás, você me viu dando meus primeiros passos, isso fazia uma sintonia enorme na amizade (melhor chamar de irmandade) que tivemos.  Por vezes eu te chamei de melhor amiga (claro! Você foi a melhor que qualquer pessoa poderia ter). Você me escutava sempre que eu precisava e assim como eu, sabia cada mínimo detalhe da minha vida; conhecia meus medos escondidos, segredos mais secretos e todos meus humores.
Realmente, as coisas mudaram tanto, tanto que eu sempre lhe digo: tenho tanto para lhe falar... Nunca sobra tempo, uma pena. Queria te ver, tomar um chá, quem sabe. Conversar aquelas coisas bobas que conversávamos naquela época. Era engraçado, era gostoso. Tudo mudou, inclusive nossa intimidade e afinidade.
Nunca terei coragem de dizer que você me magoou, afinal, eu fui a principal culpada de tudo isso. Meus olhos estão cheios de lágrimas, mas o mais triste é não chorar; não lamentar o nosso distanciamento, nossa ausência se fazendo cada vez mais presente.
Eu sinto saudade de você e tenho medo que você não saiba que eu sinto sua falta... Mas, enfim, estou me retratando com você agora. Você sabe que te ver feliz me faz muito bem. Se puder saber todo dia que você está feliz, eu continuo meu caminho. Obrigada por tudo, amigona! Amo você e pode deixar que cuidarei muito bem do seu lugar (que espero que você saiba que nunca será preenchido por alguém)

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