Pensericando (com açúcar, com afeto)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Quero-te, assim...

Quero um romance, assim, com gosto de algodão doce e cheiros de infância. 
Quero um amor, assim, insano, delirante. 
Quero um conto, assim, sem ciúmes, sem saudade, sem delongas... 
Quero um apego, assim, que renasça a cada dia, assim como o sol. 
Quero estar ao seu lado, assim, desde a agonia do primeiro beijo até a satisfação de todo o encanto. 
Quero apagar da sua memória todo rascunho de idéia de fim. 
Quero num dia de chuva, a saudade, assim, fazendo-me lembrar de tudo outra vez.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Quero te dar tudo de bom que há em mim

Quero tanto fitar teus magníficos e devaneadores olhos castanhos. Quero dar sorrisos e gargalhadas. Quero teu perfume destilado, transportado no meu. Quero ouvir tua voz, assim, tão doce, dizendo loucuras ao pé do meu ouvido. Quero o teu sorriso estendido para o resto do meu mundo; sorriso infinito, franco, arrebatador. Quero tua palavra bem articulada, ponderada. Quero tuas mãos que me tocam, assim, tão charmosas; que entrelaçam nas minhas com tamanha afinidade. Quero teus pensamentos intensos, perversos, buscando ler o que se passa em minha mente a cada segundo. Quero teu desejo, assim, tão grande. Quero teus beijos, ardentes, despojados. Quero a contagem para o nosso tão esperado encontro. Quero uma vida simples, simples e feliz ao teu lado. Quero você, rapaz. Apenas você. Quero você com todas tuas virtudes e defeitos. Quero sentimento recíproco; noites mal dormidas e tudo de bom que está por vir... 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sobre as singulares e melancólicas coisas que restaram

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Lamento ter de permanecer sentada na areia apreciando a nostalgia das ondas dissolvendo-se abandonadas sem ti.  Sinto muito ter de ver esse mar formoso sem teu sorriso para fazê-lo brilhar intimamente. Sabes que todo local que eu vou fica infeliz sem a tua aparência, não? Busco as conchas mais luxuosas para lhe mimosear quando nos acharmos outra vez.
Tu me perpetravas feliz, me fazia sorrir, cantarolar, confiar no amor e foliar festivamente. Presentemente eu sinto saudade dos teus olhos castanhos, do nosso jeito comum e dos seus beijos doces... Sinto saudade das ondas quebrando enquanto tu fazias carinho em minha pele salgada e das noites de luar varadas pelo nosso amor. Sem contar das delirantes tardes de sol, manhãs úmidas, crepúsculos gélidos e de todos os mimos, charmes, meiguices...
Todos teus pequenos detalhes ficaram registrados em mim. Todos teus acanhados sinais, murmúrios de versos tímidos e inocentes, abraços dengosos, olhares ilegais me fazem tanta falta... Quando eu fecho os olhos, vem sem querer. Eu somente me importo com ti, apenas ambiciono saber de ti, por onde andas; com quem estás...
Além do mais, o perfume da tua pele permanece em mim. As singulares e melancólicas coisas que restaram: essa saudade latente no meu peito, a tua fragrância por todos os cantos, aquela nossa fotografia zombada, o mar que tanto contemplamos, meu olhar infeliz buscando loucamente o encontro do teu... 
Nada ficou no lugar, eu quero lhe arquivar num saquinho de armazenar confete; tu fizeste um carnaval florescer dentro de mim. Tu foras o culpado por tudo de bom, por todos os sorrisos, sonhos, gargalhadas, borboletas no estômago... E ainda hoje é o responsável por toda essa saudade, vontade de você. Uma pena que a alegoria se findou. Somente ano que vem, quiçá...