Pensericando (com açúcar, com afeto)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

“Talvez você esteja apaixonada. Você já sonha com ele?”



A noite foi se achegando docemente. Quanto desejo eu sinto de introduzir amplos passos em meio à obscuridade, selar meu cavalo e ir cavaleando ao seu encontro. Tudo é tão simples, você pode meramente proferir um sim, tanto faz não contenta o que eu sinto.
Sonhar já não é aceitável, entretanto, a cada anoitecer, deixo-me desvirtuar por minhas fantasias, idealizo seus olhos me apreciando, sua mão sobreposta à minha, seu corpo moldado ao meu. Imediatamente, ao adormecer ou despertar sucessivamente me recordo do seu sorriso, seu nome sempre permanece registrado em meus lábios, que persistem em pronunciá-lo.  
Quiçá até lhe entregue esta folha, estes escritos com a letra de forma, bem característica de mim, dos meus sentimentos; tais como os corações desenhados por todas as partes. Estes corações que juntos formam um só. Este coração formado, que bate intensamente ao te ver, ouvir sua voz ou arquitetar sua presença.
Poderia mesmo entregar-te esta carta, somente para contemplar teu ar, tua graça, teu jeito delirante, arrebatador ao lê-la. Realmente, poderia fazê-lo, te ganhar ou perder sem equívocos, sem mais alongadas esperas. No entanto, prefiro guardar tudo comigo. Gosto do mistério que reside entre nós. Gosto de sonhar com o momento de poder te tocar, captar o balanço que experimento ao te assistir. Gosto de fantasiar o dia em que eu serei unicamente sua, o dia no qual você poderá me apanhar em seus braços e me abraçar sem receio e saciar todo meu desejo e me mostrar que te ganhei sem engano. 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

2011...


Que chegue 2011 como um mantra. Que achegue 2011, ligeiro e vivo, cheio de energias místicas e abrigo espiritual para todos. Que todos dispostos a viver tal ano se revolvam beatos de seus princípios e aspirações.
Então venha 2011, chegue logo, avassalador. Seja intenso, válido, inspirador. Chegue imediatamente, 2011, como uma prece, transportando de 2010 tudo de chateio que ocorreu. Incida-se logo em nós, 2011, como uma fantasia confirmando bons ventos para viver. Surja convertendo tudo num eterno carnaval.
Apareça ocasionando amor, felicidade, esperança, sorrisos, fé e todas as forças positivas; que nos comprometemos a emaná-las para todos ao nosso redor.
Estamos empenhados em você 2011, juramos vivê-lo da mais perfeita forma imaginável, tornando-o inesquecível. Seja bondoso conosco, majestoso ano. 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Anjos sabem do resto



Então lá fui eu. Registrei em escrita de forma teu nome em um encurtado pedaço de papel. Dobrei-o inteiro, vesti minha camisola e deitei em minha cama. Abracei o pequeno papel sobre a palma da minha mão. Apertei-o entusiasmada, na esperança de deixar teu nome impresso em mim. Não apenas em minha mão, mas em minha ilusão, meu íntimo. Oras, mas isso não é cogente, tu já tomas as maiores partes nestes.
Segui judiciosamente cada etapa de sua simpatia. Quem sabe dessa forma te sentiria junto de mim. De coisa alguma adiantou, adormeci como uma rocha confortada na grama em tarde quente. Não aliviei a pretensão de te ver.
Mas quem disse que somente meu subconsciente poderia trazê-lo para perto de mim? É claro que não, meus pensamentos o trouxeram vagarosamente para próximo de mim. Imaginei o tamanho do abraço que lhe daria ao o ver, o tanto que conversaríamos.
Tu és uma pessoa extraordinária. Nunca imaginava que um gosto em comum poderia nos tornar tão amigos. Não me dou tão bem com as palavras quanto tu, fico sem jeito de falar se é sobre ti. Teu jeito é único, até parece que nos conhecemos há anos. Talvez de outras vidas.  
Complicado compreender como conheço tua ausência sem ao menos conhecê-lo. Tudo bem, espero que os anjos saibam do resto e encaminhem meu subconsciente para junto o teu.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Bem aventurado


Eu caio na gargalhada, eu rio sozinha lembrando tudo que você me disse. Penetro no clima de suas expressões batidas. Penso em uma alegoria, característica de um chocarreiro e fantasio-te dessa forma. Curioso, entretanto tudo calha adequadamente em você.
Lanço risadas extraordinárias ao ver suas fotografias. Você ainda ajuíza que é o ponto médio da natureza masculina?
Querido, você já não está mais tão garantido?! O que houve? Você se incidiu na real? O seu planeta já não estava mais tão divertido? Para onde foi a princesinha de ralos cabelos loiros? A meu ver tudo ficou fora de órbita. As criadas descobriram que não eram as tais rainhas que você dizia ser? Você ficou sozinho nesse reino imundo ouvindo Mozart e tentando ter prazer sozinho? Por felicidade era sensato que um dia isso realmente aconteceria.
Espero que você se enforque com suas gravatas, lavadas e passadas delicadamente por sua mãe. A sua indiferença já não me tem mais importância, você conseguiu fazer minha cabeça. Lembra das minhas lágrimas? Todas têm o gosto do seu desprezo, todas as palavras ditas e vistas ainda me servem como um punhal. Queria estar equivocada sobre você, mas não estou. Não dessa vez. Hoje eu sei muito bem o tipo de pessoa que você é.
Às vezes me pego arrazoando você, sinto amargura de mim mesma, você assombra meus pensamentos. Você não obteve a atenção da platéia como queria, tampouco a minha. Adeus.  

Pão de queijo



Em meio às cinzas do sonho, à madrugada regada ao lúdico, corria desabaladamente atrás de ti e do teu contexto... e do teu sorriso...e dos teus olhos. Um sentimento de ufanismo por, enfim, te ver, misturado à palpitação arquejante do meu coração cansado, que sabia de tua aflição e da iminente possibilidade de não te encontrar.

Era como ter de refazer o tempo que não veio e desabou como um castelo de cartas aos pés do destino. Remontar com garbo o sol que a chuva apagou.
Por não fazer parte de sua paisagem, sofria em saber que nada podia fazer. Ainda assim, corria, passava por tudo o que há de mais lindo, o verde dos bosques, o gorjear dos pássaros, o trilar das águas rasas, tudo era melodia para uma trilha incerta feito as nuvens do céu, que se moviam feito um ensaio de ballet a zelar pelo teu brilho intenso, que, com afinco, eu buscava.
Então, feito lábaro para minha insana vertigem, surgisse como os raios de sol que abafavam as nuvens em solo alto, cabelos cacheados a moldar um rosto lapidado graciosamente, violão em punho, cantando para o rio que parou em sua margem, prostrado silencioso a ouvir tua voz doce, sentada sobre uma pedra de feições arredondadas, feito pódio para a minha conquista.
Só precisava saber que estavas ali, era o que me permitia sonhar, e ver teus olhos formosos arqueados envoltos às sobrancelhas que sorriam sem pudor ao rio que há horas já não molhava, e inerte, apenas te olhava.
E então, transcendendo o raiar da luz do dia, sentindo o sol bater à janela, sem a nítida certeza de que ainda dormia, mas lutando incessantemente contra o despertador que insistia em me devolver à órbita cotidiana, te entregasse, violão, rio e olhos, e com um beijo doce, feito a nostalgia dos meus algodões de infância, me acordasse, e assim, com um sorriso ameno, de uma noite vagante, mas tão próxima de tudo o que se chama de delírio e felicidade, despertei sereno, sentindo gostinho de pão de queijo, talvez um pedaço mineiro de um sonho distante.

Ps.: O conto na verdade foi feito por um grande amigo meu. Postá-lo aqui foi uma forma que encontrei de homenageá-lo. Obrigada por tudo, Nando, adoro você. 
                      

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Eu não vou para o inferno... Eu não iria tão longe por você



Você é uma pessoa baixa. Francamente, não espero NUNCA mais me deparar com você. Não quero ver seu rosto, não quero ouvir sua voz. Por favor, esqueça de tudo que aconteceu no decorrer desses meses.

Eu quero que você suma da minha vida. Desapareça da mesma forma que chegou, tome um chá de sumiço e vá ser feliz na puta que te pariu. Eu abro mão, abro mão de você, de todo esse sofrimento. Abro mão dos sentimentos supérfluos e falsos que você dizia ter. Abro mão de tudo, menos de ser feliz.
Ser feliz agora é a questão. Já faz um tempo que percebi que o nosso relacionamento estava me proporcionando uma constante agonia, grandes tristezas e decepções. Devemos cortar o mal pela raiz, e agora, eu já te cortei. Você estava me fazendo mal, me sufocando. Não pense de forma alguma que tal alegria, apenas você poderá me proporcionar, pois não é. De forma alguma. Você me proporcionou durante esses meses muitos sentimentos, mas alegria em si, felicidade plena foi o que esteve em menor quantidade.
Não vou dizer que não, eu desejei você. A princípio, você me pareceu envolvente, me olhou com olhos sedutores, me tratou tão bem a ponto de me fazer acreditar que era de verdade o que me dizia. Verdades sempre vêm à tona, no pior momento.
Depois dessa situação que você me colocou, eu não espero mais nada de você. Não espero mesmo, aliás, eu não esperava que você me fizesse esse mal. Contudo, agora eu entendo de onde surgiram tantas palavras doces, tantas gentilezas. Você usava delas quando precisava de um colo, de palavras aparentemente recíprocas para inflar seu ego, para te levar às nuvens e me colocar cada vez mais no papel de lixo. Eu não sou lixo. Tampouco o que você pensa que sou. Eu sou gente, gente que respeita gente. Gente que toma cuidado com as palavras e os sentimentos dos outros. Diferente de você, eu sou humana.
O engraçado é a forma que eu pareço interessante quando te convém. Perturbador... Eu quero mais! Quero muito mais que você me proporcionou durante esse tempo. Coisa que você não sabe o que é, amor que você nunca sentiu e eu estou ocupada demais sendo feliz para te explicar.
Jamais implorarei amor de pessoa alguma, não me rebaixarei a tanto. O amor? O amor é lindo! É uma delicia ter o coração ocupado por alguém, desvendar os mistérios desse sentimento, mas não faz sentido se não tiver um amor próprio.
Finalmente, espero que entenda que os sentimentos que senti por você hoje são vazios, não existem mais, voaram, estão em outro plano assombrando as mentes férteis. Não espero que você fique bem, além do mais, não faço questão de te ver bem. Não vou mentir. Não há mais por que mentir. Acabou o show, não? Lamento tê-lo conhecido.

A verdade ralada no rosto


Perdoe-me se algum dia permiti que você duvidasse do tanto que te amava. Amava. Hoje tenho certeza que esse sentimento pode ser conjugado no passado. Eu te amei muito.
Amei-te de um jeito único. Amei loucamente, desesperadamente. Amei-te tanto com medo de te perder, que me esqueci dos meus amigos, dos meus problemas e de mim mesma. Amei-te tanto que acabei ficando aprisionada em suas teias, seus jogos, seus vai vens. Amei tanto que cheguei a perceber que não era tão boa para você. Amei e fui paciente, sincera, compreensiva para entender seus problemas e viver ao seu lado como uma pessoa boa, que só te emana bons sentimentos. Confundi-me. Depois do tal “amor duradouro” veio a desilusão, a verdade foi jogada à tona e esfregada em minha face. Tive tanto medo de te machucar e te iludir que acabei me esquecendo de cuidar da única pessoa que realmente pode me fazer feliz e me entender. Eu mesma. 

Amo-nos


Tu és tão moleque, tão inocente em teu estilo de apreciar, atuar, sorrir, contravir... Tão puro, não sabes coisa alguma que sucede enquanto a Terra revolve. Em contrapartida, tão sedutor, sabes das malicias para me conquistar, me envolver para bem junto de ti, me embriagar com tua fragrância e por fim manter-me na tua, unicamente na tua.

Tu sabes perfeitamente do que eu careço, do que eu desejo, da hora que eu aspiro e da forma que eu espero. Como?

Se tu me olhas, eu ganho o dia, se tu me entrelaças em teus braços, suspiro de desejo, amor, carinho, felicidade...

Por fim deparei com a alegria em um homem aprisionado. Prisioneiro de teus próprios erros, medos e receios. Idealizei uma formula mágica para anular toda a mandinga e improvisar um conto de fadas com um término belo (se é que há mesmo um fim).

Desde então duramos cá, nesse romance. Sem hora para revogar, sem mais temores, sem pesares ou amor antigo para deslembrar. Somente nós dois. Tu, eu.

Gosto da nossa vida, um pouco remota, com velhos costumes. Com a tua intimidação ao segurar minhas mãos quentes, teus beijos na testa e nossos antigos discos de vinil... Eu gosto, idolatro; amo!

Amo-nos. Amo a maneira que respiramos; que sorrimos; que trocamos olhares; que nos beijamos; que nos abraçamos... Amo o nosso apego, fidelidade e benevolência...

Amo te amar, amor.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Venha, garoto!


Garoto, eu te espero tanto.

Apetece-me residir em tua rua, garoto

Meus dias sem você são abatidos

Garoto, a espera é tão comprida

Apresento-te em minhas miragens

Garoto, sem mais patéticos fins,

Fique acolá, pertinho de mim

Garoto, teus apreciares são dengosos demais

Garoto, teus olhos me deixam desnuda

Ah, garoto!

Garoto, cada badalada parece uma ultravida, garoto

Não vejo o momento de esparramar no teu abraço

Debicar teus beijos, ganhar um dengo teu

Improvisar a ocasião e ir à valsa

Venha, garoto, venha!

Segrede em meus ouvidos teus bel-prazeres

Ah garoto, não pronuncie que não vem me ver

Garoto!...Eu te quero tanto

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tripé de quatro


Tinha começado a escrever um texto ontem para meus amigos, essas coisas bregas que faço sempre que chega o final do ano. Mas pensei melhor e cheguei à conclusão que vocês são dignas de algo e particular e específico. Vocês simulam um tudo para mim, tudo, tudo, tudo. Quando eu digo tudo, estou me referindo a um tudo mesmo, não é somente modo de dizer.

Os melhores anos (e os piores também) que eu vivi, eu vivi com vocês. Aliás, vivemos juntas. Nós compartilhamos tudo que vivemos JUNTAS. Vocês me viram crescendo, sonhando, amando, rindo, chorando; e eu também. Nós nos vimos bem pequenas, nos vimos amadurecendo, dando o primeiro beijo, perdendo a primeira média, tomando a primeira recuperação... Estivemos juntas nesses anos da forma mais intensa. Eu sou muito grata por isso, agradeço sempre por ter sido tudo dessa forma, por sermos tão amigas, tão verdadeiras.

Verdadeiras! Os verdadeiros surgem do nada, já ouviram isso? Se não, saibam agora. Nossa convivência brotou, praticamente. Foi como se uma florzinha nascesse no meio do asfalto. Brotou de forma ingênua, aberta e o melhor de tudo: verdadeira. Viramos amigas porque viramos, porque tinha que ser assim. Nós precisávamos e ainda precisamos uma da outra. Precisamos muito. E isso se tornou tão verdadeiro. Nossa amizade se resume nessa palavra: verdadeira. É claro que têm outras que nos descrevem muito bem. Companheirismo, carinho, respeito, brigas, afeto, segredos, cumplicidade. Gastaria todo o espaço que tenho escrevendo, se citasse tudo.

Fala sério! O que seria de uma sem a outra? Como a Aline mesma citou, somos um tripé de quatro. Já pensaram em conviver uma sem a outra? Como seria? Para imaginar, pensa em um dia de aula no qual uma de nós falta. Pensou? Agora, sinceramente? FICA CHATO! Eu não gosto, sempre parece que falta algo, falta uma de nós, o tripé desequilibra.

Como seria se não tivesse uma Izabella para escutar tudo, sempre se mostrar paciente, torcer para que tudo dê certo, jurar que tudo dará certo e nos fazer acreditar em nós mesmas? E sem uma Aline para duvidar de argumentos verdadeiros, arrancar cílios, falar das pessoas (bem ou não), machucar todo mundo com “brincadeiras” e depois dizer que nunca mais encosta? Imagine então sem uma Flavinha, sempre bem humorada, pronta para colocar todo mundo para cima, e é claro, colocar nosso pé no chão e pedir para pararmos de falar mal dos outros? Tudo bem... Agora se imaginem sem mim?! Quem falaria de homens, homens e mais homens de cinco em cinco minutos (às vezes até menos tempo) e contaria casos chatos ou divertidos?

Não seria a mesma coisa sem vocês, não faria tanto sentido se não estivéssemos juntas, servindo de complemento uma para outra. Nós nos equilibramos de uma forma invejável. De uma forma que talvez nenhuma amizade tenha se completado.

Não gosto muito de pensar sobre como será ano que vem, nosso tripé estará desfeito. Mas vocês sabem que enquanto houver amor, amizade, continuaremos nos falando, trocando experiências. Mesmo que mudemos, a amizade há de continuar. Mesmo que não tenhamos mais nada em comum, iremos nos encontrar e lembrar-se de tudo. Bem do jeitinho que foi, que era, que ficou e que será. Por favor, só vou pedir uma coisa: não se esqueçam de tudo que passamos juntas, vocês são um presente divino para mim.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cartas para você.


Hoje eu decidi falar de você sem mais nem por que. Quero escrever sem hesitar, sem inquietar-me com o que foi feito ou com o que será resolvido de agora em diante. Vim falar de você. Sem usar de um português formal ou de versos doces e expressões batidas. Apenas a verdade. Prometi a mim mesma dessa vez dizer somente a verdade.
Mas verdade sobre o que? Sobre você? Sobre nós? Sobre eu mesma? Não sei... Talvez a simples verdade sobre o sentimento que floresceu no decorrer desses meses. Você me inspirou belos textos e poesias - basta mexer um pouquinho no blog e verá. Você foi o causador de sorrisos, choros, preocupações, ansiedades. Foi você quem fez tudo florescer, quem mudou a minha maneira de enxergar certas coisas, etc. Não estou exagerando, juro. Foi você quem me fez sorrir nos momentos de dificuldades, me ofereceu um ombro amigo quando pessoas mais próximas viraram as costas. Você fez tudo isso por mim e para mim. Nunca deixei de dizer isso, mas insisto em repetir: obrigada.
Sei que lhe devo mais que um simples “obrigada”. Devo-lhe admiráveis palavras, belos sorrisos, olhares indiscretos, abraços apertados e tudo de melhor. Você foi tudo. Uma parte linda e colorida da minha vida. Adorei tê-lo conhecido dessa maneira, mas seria mentira se dissesse que estou verdadeiramente bem. É claro que seria mentira, eu estou deixando ir embora uma pessoa tão extraordinária. Não que você se vá de vez, mas aos poucos tudo pode se tornar tão raro... Não me arrependo de ter dito aquelas palavras ontem, mas não peguei no sono pensando em tudo que seria resolvido, no que você estaria pensando.
Você é uma pessoa linda. Sei que já deve estar cansado de ouvir sempre isso, mas é a verdade, oras. Você é lindo, seu sorriso é maravilhoso, sua voz é apaixonante. Sem falar no seu olhar, no seu levantar de sobrancelha. Magnífico, espetacular, são palavras que te descrevem modestamente.
De fato você foi um dos caras mais incríveis que conheci até hoje. Passou como um furacão na minha vida, me fez acreditar em tudo de novo, me fez soltar maravilhosos sorrisos e gargalhadas. Sorri por você e para você, me desdobrei para ver ao menos um esboço de sorriso no seu rosto e por um tempo fiz minha felicidade depender disso, dessa sua risada mais gostosa. Não sei como terminar, então, mais uma vez: obrigada, obrigada, obrigada!