terça-feira, 22 de junho de 2010
Eu te deixo partir
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Eu estarei aqui
Dê suas voltas, mas fique aqui. Faça suas curvas, mas continue me carregando no teu peito. Conheça novas pessoas, mas nunca se esqueça do tanto que me ama. Vá para outros lugares, mas passe sempre por aquela avenida que nos conhecemos. Escute mil musicas, mas sempre cante aquela que lembra nos dois. Desabafe com mil ombros, mas lembre que o meu, além de todos, estará exatamente aqui, mesmo com algumas feridas abertas, independente da hora, do lugar, do momento estará pronto para de ajudar, para te escutar e te aconselhar...
E o mais importante: goste de todos e todas, ame muito, mas leve no seu pensamento, no seu peito, na sua mente, nas entranhas da sua alma, em cada brisa, em cada olhar, em cada lugar que passar, em cada esquina, em cada avenida, em cada quadro sem pintar, em cada quase-despedida, em cada ida e vinda. Por onde você for, que mude, ou que continue assim; esse doce menino. Lembre sempre que eu te amo muito, muito mesmo, mais que você possa imaginar, muito mais que o sol, que o ar. Então, depois disso tudo, espero que você pense um pouco e repense depois de novo.
Acho que foi exagero meu né? Tanto faz, eu sou boba por você, e querendo ou não, eu vou continuar presente na sua vida; em cada mínimo detalhe você vai se lembrar do meu sorriso, dos meus gritos descontrolados e dos meus ciúmis infantis. Vai lembrar das minhas ligações no meio da madrugada para dizer nada, para querer saber como você estava e se precisava de ajuda. Vai lembrar das vezes que perdi o controle e te deixei mal humorado. Vai lembrar das vezes que me desdobrei para ver um sorriso no seu rosto. Eu ainda estarei aqui, meu bem. Você me dá sorte!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Aos meus caros colegas
Bem que eles dizem que um dia a gente cansa. É a lei da vida, nada ficará sempre igual, nada. Pode parecer um pouco radical, mas dessa vez eu dei as costas. Eu me cansei de todos vocês, da falsidade que vocês têm, da indiferença no tratamento, do modo que me olham.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Talvez
Você está diferente, não tem mais o mesmo brilho no olhar. Não me liga e não rende papo. A sua voz até muda quando conversa comigo. Talvez você esteja me evitando. Quando eu pergunto, você diz que está tudo bem, mas nós dois sabemos que não está. Então, tudo bem, da próxima vez eu vou tentar ser bem melhor para nós dois. Mas me parece que esse seu talvez sempre é nunca, é sempre um não. Eu nunca tenho uma opção. Talvez você saiba de algo que eu não sei. Talvez você pense que eu sei de algo que você não sabe. Talvez você não esteja pronto para perdoar. Talvez você queira ir bem rápido depois devagar. Ou talvez você não queira nada...
terça-feira, 1 de junho de 2010
O mundo dos sonhos perdidos
O silêncio dentro daquele quarto era um grito de desespero. Um pedido de ajuda para reconquistar seu grande amor. Será que ela poderia prometer tudo aquilo que não faria só para tê-lo de volta? Não sabia... Sua mente estava perdida. Em plena madrugada, ela acordou em mais um dia de chuva. Abriu os olhos e foi assistir o reflexo das gotas d'água que batiam em sua janela sem hesitar. Cada gota era uma apunhalada em teu peito. Cada estrela era uma foto rasgada de momentos que não voltariam mais. O cheiro de terra molhada trazia a lembrança dos dois deitados naquela rede pendurada na árvore que hoje nem folhas mais tem. Ela se lembrou de tudo, do riso que um dia passou e da solidão que a vestia agora. Ela procurava as respostas no ar. Procurava um modo de aprender a ouvir teus lábios; a ser carregada para onde os sonhos fabricam sua voz.